quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Arquétipo da Bruxa

Todas nós mulheres temos o nosso lado bruxa, ou seja, os aspectos "inferiores" do feminino. Quando a confiança básica é baixa e a desvalorização do feminino é elevada, então toda a mulher tende a sentir-se identificada com os poderes negativos e inferiores da bruxa, da feiticeira ou da Mãe Terrível.
A bruxa se apodera de nós quando nos sentimos sobrecarregadas e desvalorizadas, magoadas e incompreendidas. Gradualmente, convertemos nossa mágoa em ressentimento, distância, frieza e desesperadora resignação. Como a bruxa, vamos morar na "floresta" e não nos sentimos como membros legitimos ou dignos de nossas famílias. Embora a floresta seja o lugar apropriado para a bruxa, nenhuma pessoa comum quer viver lá sozinha. Assim, o isolamento solitário da bruxa se torna um grande fardo.
Igualmente, nossa preocupação cultural com a esbelteza das mulheres é um sintoma de nossos problemas coletivos com o complexo de bruxa. Hoje há um número crescente de adolescentes que se preocupam em demasia com o excesso de peso. Tenha ou não um peso excessivo, a adolescente se "sente" gorda e condena-se por seu peso.
Toda a mulher-bruxa, em geral, condena seu corpo ao isolamento e será com muita relutância que se "abandonará" a encontros íntimos sem alimentar uma perturbadora ansiedade sobre sua desagradável aparência.
É importante saber identificar a atividade desse arquétipo para então procurar a ajuda de um terapeuta e voltar a ter uma vida normal e saudável.

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